A primeira vez...
'Você sempre me disse que sua maior mágoa era eu nunca ter escrito um texto sobre você. Nem que fosse te xingando, te expondo. Qualquer coisa.
Você sempre foi o único homem que me amou. E eu nunca te escrevi nem uma frase num papelzinho amassado.
Você sempre foi o único amigo que entendeu essa minha vontade de abraçar o mundo quando chega a madrugada. E o único que sempre entendeu também, depois, eu dormir meio chorando porque é impossível abraçar sequer alguém, o que dirá o mundo.
Eu não sei porque exatamente você não mereceu um texto meu,(...) não sei porque eu não escrevi um texto quando você (...) me disse a frase mais linda que eu já ouvi na minha vida “eu sei que você não gosta de mim, mas deixa eu te olhar mesmo assim”.
Talvez eu devesse ter escrito um texto para você, quando eu te pedi a única coisa que não se pede a alguém que ama a gente “me faz companhia enquanto meu namorado está viajando?”. E você fez. E você me olhava de canto de olho, se perguntando porque raios fazia isso com você mesmo. Talvez porque mesmo sabendo que eu não amava você, você continuava querendo apenas me olhar. E eu me nutria disso. Me aproveitava. Sugava seu amor para sobreviver um pouco em meio a falta de amor que eu recebia de todas as outras pessoas que diziam estar comigo.
Depois você começou a namorar uma menina e deixou, finalmente, de gostar de mim. E eu podia ter escrito um texto para você. Claro que eu senti ciúmes e senti uma falta absurda de você. Mas ainda assim, eu deixei passar em branco. Nenhuma linha sequer sobre isso.
Depois eu também podia ter escrito sobre aquele dia que você me xingou até desopilar todos os cantos do seu fígado. Eu fiquei numa tristeza sem fim. Depois pensei que a gente só odeia quem a gente ama. E fiquei feliz. Pode me xingar quanto você quiser desde que isso signifique que você ainda gosta um pouquinho de mim.
Minhas piadas, meu jeito de falar, até meu jeito de dançar ou de andar. Tudo é você. Minha personalidade é você. Quando eu berro '' Rap'' no carro ou quando eu faço uma amiga feliz com alguma ironia barata. Tudo é você. Quando eu coloco um brinco pequeno ao invés de um grande. Ou quando eu fico em casa feliz com as minhas coisinhas. Tudo é você. Eu sou mais você do que fui qualquer homem que passou pela minha vida. E eu sempre amei infinitamente mais a sua companhia do que qualquer companhia do mundo, mesmo eu nunca tendo demonstrado isso. E, ainda assim, nunca, nunquinha, eu escrevi sequer uma palavra sobre você.
Até hoje. Até essa manhã. Em que você, pela primeira vez, foi embora sem sentir nenhuma pena nisso. Foi a primeira vez, em todos esse 'tempo', que você simplesmente foi embora. Como se eu fosse só mais uma coisa da sua vida cheia de coisas que não são ela. E que você usa para não sentir dor ou saudade. Foi a primeira vez que você deixou eu te olhar, mesmo você não gostando de mim.
E foi por isso, porque você deixou de ser o menino que me amava e passou a ser só mais um que me usa, que você, assim como todos os outros, mereceu um texto meu.'
- "Deixe para lá, eu vou achar alguém como você
Não desejo nada além do melhor para você
Não se esqueça de mim, eu imploro
Vou lembrar de você dizer:
"Às vezes o amor dura, mas, às vezes, fere em vez disso"
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
quarta-feira, 15 de junho de 2011
"Tem muita gente que se distrai e é feliz pra sempre, sem conhecer as delícias de ser feliz por uns meses, depois infeliz por uns dias... Viver não é seguro. Viver não é fácil. E não pode ser monótono. Mesmo fazendo escolhas aparentemente definitivas, ainda assim podemos excursionar por dentro de nós mesmos e descobrir lugares desabitados em que nunca colocamos os pés, nem mesmo em imaginação. E, estando lá, rever nossas escolhas e recalcular a duração de "pra sempre". Muitas vezes o "pra sempre" não dura tanto quanto duram nossa teimosia e receio de mudar."
sexta-feira, 29 de abril de 2011

Certa vez, li em algum lugar que não lembro onde, uma frase mais ou menos assim: Em algum lugar do mundo sempre existirá alguém apaixonado por você. Outro dia, enquanto esperava o sono chegar e viajava em pensamentos me veio na cabeça a seguinte questão: Como é estar do outro lado, como é não amar alguém.
Amar o outro não é uma tarefa fácil, não amar – para alguns – ainda mais. Infelizmente algumas pessoas não conseguem dizer adeus, são egoístas de tal forma que usam aquele clichê argumento: “não quero ter, mas não quero perder”. Se identificou?
A felicidade não está no número de meninas que te amam, e ficam olhando para você durante toda aula. Fingir que não percebe é uma maneira de inflar seu ego a custa de sentimentos alheios.
Enganar e tirar o amor da boca do estômago nunca é a melhor solução, acredite, um “não” dito quando necessário é apesar de inicialmente doloroso, a melhor maneira de encontrar novamente o caminho da felicidade. Em ambas as partes. Nunca deixe quem te ama no chão, sem saber se foi descartado, se caiu da sua bolsa sem querer ou se será pegado de volta a qualquer instante.
Estar na lembrança de alguém de forma sincera e dolorosa, ainda é melhor do que de forma egoísta e covarde.
É como se diz por aí: Depois do adeus vem sempre um novo começo.
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